Que fazer no caso de incêndio no automóvel

Fevereiro 4, 2013

incêndio no automóvelVamos falar-lhe de uma situação pela qual nenhum de nós aqui na Seguros Mais passou e que esperamos nunca virmos a enfrentar.

Do mesmo modo, desejamos que o leitor nunca se depare com este tipo de incidente, mas pelo sim pelo não, aqui ficam algumas dicas que nos poderão preparar a todos, no caso da má sorte nos bater à porta, propiciando um princípio de incêndio no nosso automóvel.

Ponto prévio: um pequeno extintor é o nosso melhor aliado nestes casos.

O incêndio num veículo automóvel, felizmente não é uma situação corriqueira, senão talvez a lei portuguesa determinasse a obrigação de cada um de nós, nos nossos veículos, nos fazermos acompanhar de um extintor.

Já no Brasil, as autoridades pensam de outra forma, e o extintor é mesmo obrigatório.

Em todo o caso, além do extintor, que nos permite apagar o eventual incêndio antes que tome dimensões catastróficas, no domínio dos seguros, existe ainda um outro instrumento, que, se não nos ajuda a apagar o fogo, pelo menos salvaguarda-nos pelos danos que o referido incêndio possa causar à nossa viatura.

Falo da cobertura de incêndio, raio e explosão, que poderá estar incluída ou não, nos seguros de automóvel.

Em todo o caso, mesmo tendo a cobertura de Incêndio, Raio ou Explosão, irá por certo fazer tudo que esteja ao seu alcance para apagar o incêndio ou dificultar que este se alastre. Vamos então apagar o fogo …

No Brasil, onde como já referi o extintor é obrigatório, há muita gente que discorda da medida, pois alega que face à situação de se ver o próprio carro pegando fogo, a generalidade das pessoas fogem receosas de uma explosão ou de sofrerem ferimentos provocados pelas chamas, não dando qualquer uso ao referido extintor.

Porventura, só teremos certezas quanto à forma como vamos reagir, na presença da própria situação, portanto, vamos assumir que já tínhamos pensado na eventualidade de um incêndio ocorrer – só isto já é positivo – e vamos agir com calma.

Identificamos um princípio de incêndio no automóvel?

Vamos então manter a calma, estacionar o veículo num local minimamente seguro, se possível fora da faixa de rodagem, e fazer com que todos os ocupantes saiam.

Não adianta fugir do incêndio para morrer atropelado logo ali ao lado ou mesmo abalroados no próprio carro. Por isso, devemos sinalizar a paragem, se possível com o devido triângulo de sinalização e envergar o colete refletor.

Agora entraria o extintor, se o tivéssemos. Não adianta muito tê-lo lá atrás na mala. Aliás, é por isso, que o passo anterior da colocação do triângulo soa bem mais a teoria que à prática possível debaixo de uma situação stressante como esta. Como tal, a ter um extintor, ele deverá estar acessível a partir do lugar do condutor – debaixo do banco do passageiro da frente, por exemplo.

Empunhado o extintor, é necessário retirar-lhe o lacre. Aponte o extintor para o foco de incêndio e dispare, não deixando de assegurar e controlar uma distância eficaz para o jacto, mas segura, ao fogo.

Se a capacidade do extintor não tiver chegado para apagar o incêndio, afaste-se do automóvel e chame de imediato o 112 ou os bombeiros. Aliás, pelo sim pelo não, era melhor que no caso de estar acompanhado por alguém, depois de se colocar a salvo, estivesse a tratar de realizar esse contacto.

Mesmo no caso de ter conseguido apagar o incêndio, não deixe de ligar para as autoridades. Deverão ser estas a verificarem que não corre mais riscos e por outro lado, o relatório técnico que elaborarem dando conta da ocorrência poderá ser necessário para solicitação uma indemnização à seguradora, no caso do seu seguro automóvel cobrir estas situações de incêndio.

 

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