Seguros de protecção ao crédito vão ficar mais baratos

casa-dinheiroNo domínio dos seguros de protecção ao crédito – o vulgar seguro de vida que funciona como uma salvaguarda para os bancos no caso de morte (e não só) dos contraentes do empréstimo, assistia-se a uma grande injustiça, que pelos vistos terá os dias contados. A partir de dez de Dezembro as instituições financeiras terão obrigatoriamente de actualizar os prémios dos seguros de vida de acordo com o capital em dívida.O que se assistia até agora, era motivo para queixa (cheios de razão) de muitos dos nossos clientes.

Ao contratar um empréstimo, são muitas as pessoas que fazem os seguros de vida e multiriscos noutras instituições, que não aquelas onde detêm o empréstimo. Fazem-no (embora os bancos tentem colocar imensos obstáculos a este procedimento pretendendo ficar eles mesmos com estes seguros), por um conjunto de razões, entre as quais o preço – é bem mais barato, e a qualidade de serviço – os profissionais da banca pouco percebem de seguros e nunca informam as pessoas convenientemente.

Ora, estes clientes que subscrevem os seguros noutras instituições, geralmente nas seguradoras, e por intermédio de mediadores como nós, que conhecedores do mercado lhes proporcionam preços substancialmente mais baratos que aqueles que teriam que pagar no banco, não raramente sofrem com a prepotência dos bancos na tentativa constante de obstaculizarem este procedimento.

A mais comum é a de não se prestarem a ceder uma simples declaração dando conta do capital ainda em dívida no empréstimo, ou então de se cobrarem principescamente pela dispensa de tão simples declaração.

Os prémios dos seguros de vida estão directamente relacionados com o montante do crédito em dívida. Quanto menor este for, menor será o valor a pagar, daí que toda a gente tenha interesse em actualizar estes valores constantemente.

A a partir de Dezembro, e graças a um decreto-lei publicado ontem em Diário da República, os prémios dos seguros de vida associados ao crédito à habitação vão mesmo ficar mais baratos, e sem a chatice de ter que reclamar e contornar a arrogância e prepotência dos bancos. Eles serão obrigados a fazê-lo.

 

TOC e formadora em Contabilidade Financeira, Analitica e Fiscalidade. Colaboradora da Seguros Mais.