Alternativas aos PPR

A partir deste ano, as aplicações realizadas em Planos Poupança Reforma ainda podem ser deduzidas na declaração de IRS mas o retorno será consideravelmente menor face ao que se passava anteriormente. Até ao ano passado, era possível deduzir no limite até 20% das entregas feitas até a um valor máximo de 400 euros. A partir deste ano os investidores que forem entregar a sua declaração de IRS em 2012 poderão deduzir no máximo até 100 euros no conjunto dos benefícios fiscais. O benefício vai-se tornando gradualmente menor a partir do quarto escalão de rendimento até à sua eliminação no oitavo escalão.

Jovens devem investir em produtos mais agressivos

Sendo os Planos Poupança Reforma um produto conservador, com uma taxa de risco muito reduzida, os especialistas financeiros aconselham aos investidores mais jovens a aposta em produtos mais agressivos como os próprios fundos PPR (em oposição aos seguros PPR – os tradicionais), que dispõem de maior flexibilidade, se bem que também de um maior risco.

Entre estes produtos, o nível de risco é variável, consequência de na sua constituição terem uma maior ou menor exposição a acções: 0- 15%, 15 – 35%, e mais de 35% de acções.

Apenas 17% dos PPR batem a inflação

Se olharmos para os retornos oferecidos pelos PPR em 2010, seja sobre a forma de seguro ou de fundo de investimento, constata-se que apenas cerca de 17% desses produtos conseguiu oferecer um retorno superior à inflação prevista para 2011: de 3,6%, segundo estimativas do Banco de Portugal.

Alternativas aos PPR

Na hora de encontrar outros produtos onde colocar as suas poupanças poderá pensar nos fundos de investimento, mas estes são uma boa opção apenas para quem não tem muito tempo para acompanhar o mercado.
Neste particular, os chamados fundos de ciclo de vida são indicados para quem queira tirar partido do investimento numa determinada altura, e como tal alocam no caso de uma período ainda relativamente largo, uma parte da carteira a acções.