Portugueses resgatam PPRs não sabendo que perdem dinheiro

Segundo o Jornal de Negócios, a crise financeira continua a atormentar os portugueses que ultimamente acorrereram aos bancos, às seguradoras e às empresas gestoras de activos para reaver as poupanças que tinham aplicado em fundos de investimento. O problema é que também o estão a fazer para os PPR, incorrendo neste caso em custos para os quais não são alertados, segundo acusação das associações de defesa dos consumidores financeiros.

A necessidade de ter dinheiro disponível está a levar os portugueses a resgatar em massa o capital constituido como Planos Poupança Reforma (PPR), mesmo tendo de pagar os benefícios fiscais acumulados desde o primeiro ano de subscrição. Desde Agosto, foram já retirados mais de 377,5 milhões de euros em PPR, o que equivale a mais de 16% do valor dos activos geridos em Março, representando o dobro do total investido em PPR durante todo o ano de 2006.

 

Bancos são acusados de não prestarem a necessária informação

Entretanto, as associações de defesa dos consumidores financeiros são unânimes ao desaconselharem o resgate antecipado dos Planos Poupança Reforma (PPR), acreditando que os aforradores portugueses estão a reaver o dinheiro aplicado nestes produtos financeiros desconhecendo os custos que têm de pagar, uma vez que o resgate antecipado de PPR implica a devolução do benefício fiscal acumulado e o pagamento de comissões de resgate.

As associações acusam mesmo os bancos de não prestarem as necessárias informações aos clientes que solicitam o resgate dos PPR, condições essas que convenhamos, todos os que investem neste produtos deveriam conhecer … ficando atento aqui ao Seguros-mais por exemplo …