Seguro de protecção ao crédito compensa?

A instabilidade económica e o aumento do desemprego preocupam-no? Receia ficar desempregado ou doente e sem possibilidades de assegurar o pagamento dos seus empréstimos? A contratação de um seguro de protecção ao crédito pode acalmar estes receios e ser a resolução que anseia para poder corresponder ao compromissos financeiros assumidos. O seguro de protecção ao crédito ampara o cliente na ocorrência de um imprevisto, garantindo o pagamento do capital devido em caso de morte e de invalidez permanente, bem como a própria prestação mensal do crédito, no caso do cliente ficar desempregado.
Sempre que ocorra alguma destas situações imprevisíveis, a seguradora substitui-se ao subscritor do seguro sendo que apenas se pode descartar das suas obrigações no caso de provar que o cliente agiu de má-fé.

Dificuldades na subscrição de seguros de protecção ao crédito

Embora os seguros de protecção ao crédito se afigurem como um bom remédio, não têm apenas virtudes. Entre exclusões, períodos de carência, franquias e limites de indemnização, as situações em que pode contratar o seguro de protecção ao crédito são tão limitadas que o objectivo da contratação fica algo comprometido, mas como se sabe, as seguradoras não comercializam produtos para perderem dinheiro.

O preço é outro dos ónus deste seguro: Para um empréstimo de cinco mil euros a 24 meses, o cliente pode ter de pagar um prémio à cabeça no valor de 210 euros, o que representa cerca de 15% dos encargos associados ao crédito. Acresce a este elenco de fraquezas, o facto de 30 dias de incapacidade decorrente de acidente ou então de doença, não chegarem para o segurado activar o produto. Se a incapacidade ou doença tiver uma menor duração, o segurado continua a ter de pagar a prestação do crédito por sua própria conta.

 

TOC e formadora em Contabilidade Financeira, Analitica e Fiscalidade. Colaboradora da Seguros Mais.