Seguros de saúde continuam a crescer. Já contratou o seu?

A contratação de seguros de saúde em Portugal tem registado uma tendência de crescimento ao longo dos últimos anos, segundo os últimos dados ainda provisórios da Autoridade de Supervisão de Seguros (ASF). Nos últimos três anos, estes produtos de seguros aumentaram 26.4% perfazendo 950 milhões de euros.

A produção de seguros de saúde tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, revelando uma crescente preocupação da população com o acesso aos cuidados médicos. Os números são ainda provisórios, mas os prémios de seguros de saúde emitidos, ou seja, o total dos valores pagos pelos tomadores de seguro para ter acesso ao seguro, no ano passado, mostram um aumento de 8.2% face ais números de 2019. Em 2020 a produção destes seguros ascendeu aos 950 milhões de euros, quando em 2019 tinha perfazido 877 milhões de euros.

Estes números parecem evidenciar que os seguros de saúde têm sido um resposta eficaz que muitos portugueses têm procurado no sector privado na área da saúde, numa altura em que, devido à crise pandémica, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está focado no combate à Covid‑19.

Coberturas cada vez mais abrangentes, a rapidez e acessibilidade aos cuidados de saúde, o nível de inovação tecnológica que permitiu a disponibilização da telemedicina e o aconselhamento médico à distância, podem ser factores que cativaram ainda mais clientes e com eles cimentaram uma relação mais próxima, mais informada e mais orientada para a prevenção.

No particular da pandemia Covid-19, alguns destes seguros de saúde estão mesmo a cobrir o custo dos testes e a assumirem também os custos com o tratamento da Covid-19, obviamente a par do tratamento por outras patologias cobertas pelos seguros. Embora cada seguradora tem as suas próprias políticas no âmbito da cobertura ou não de patologias.

Os seguros de saúde representaram no ano passado 17.7% do total do ramo não Vida das seguradoras, onde se inclui a maior variedade de seguros: acidentes pessoais e de trabalho, seguro da casa, incêndio, seguro automóvel, etc. Comparando com o ano anterior, o ramo não vida cresceu 3% em 2020 e muito se pode dever aos seguros de saúde.

A Fidelidade teve a maior quota de mercado de seguros de saúde no ano passado, representando 353 milhões de euros da produção de seguros. A seguradora que comercializa os seguros da sua seguradora de saúde, a Multicare, aumentou a sua quota de mercado ao longo de 2020, de 10.2%, para 37.2%.

Em segundo lugar em quota de mercado de seguros de saúde, está a Ocidental Seguros, comercializadora dos seguros Médis, com uma penetração no mercado de 22.9%.

O terceiro maior player em seguros de saúde em Portugal é a Generali Seguros, detentora de várias seguradoras que comercializam os seguros da Advancecare. Em 2020, a quota de mercado destes produtos Advancecare quedou-se nos 12.1%.

Se não tem, não estará na altura de ter um seguro de saúde?

Quanto mais cedo, mais jovem, contratar um seguro de saúde, maior benefício dele retirará, uma vez que terá maiores probabilidades de o fazer sem doenças preexistentes. Ao contratar o seguro de saúde com uma idade mais avançada, ou quando já lhe foi diagnosticada alguma doença grave ou crónica, tornará o seguro que conseguir contratar mais limitado e mais dispendioso.

Deve ainda identificar bem as coberturas que pretende subscrever e informar-se convenientemente sobre a rede de prestadores que está associada ao seguro de saúde, ou seja, sobre a diversidade e qualidade dos prestadores que passarão a dar-lhe os cuidados de saúde a que terá acesso com o seguro. Os capitais são outro aspecto-chave a ter em conta, pois terão que ser suficientemente robustos para permitirem toda a utilização que imagina e fazerem face às despesas que possa ter de vir a suportar.

Mas para o ajudar em todas estas considerações, analise toda a informação que disponibilizamos no site sobre seguros de saúde e não deixe de consultar a nossa recomendação em seguros de saúde e de proceder a uma simulação sem compromisso.