Já parou para pensar na importância dos seguros?

Há quem defenda que a nossa natureza humana nos potencia a  tendência para recriminar e para dizer mal de muito do que nos rodeia.

Como representam um custo para cada um de nós, a tendência para dizer mal dos seguros e das seguradoras ainda é maior, mas na realidade, o conceito do seguro é algo muito válido.

Já pensou se não os pudesse contratar? Teria que permanentemente clamar pela sorte

Ao longo da história da civilização os seguros surgiram e foram ganhando a sua importância, pois as pessoas tinham como necessidade a preservação dos seus bens, nomeadamente os comerciantes.

Nas civilizações antigas, como a China ancestral, os comerciantes decidiam transportar apenas metade das suas mercadorias, pois este processo em caso de acidentes ou assaltos minimizava as suas perdas, reduzindo assim o risco que corriam. Esta terá sido porventura uma forma inicial de seguro.

Entretanto, outras civilizações mais avançadas no tempo, como por exemplo os Fenícios, efetuavam um comércio marítimo intenso e estabeleceram uma primeira abordagem de seguros, ao efetuarem convenções onde concediam novas embarcações aos armadores que eventualmente perdessem as suas, por acidente ou roubo.

Na antiguidade, muitos povos para se defenderem dos infortúnios e incapacidade de controlo dos mares, criaram das primeiras formas de seguros, que consistiam na criação de um fundo de reserva subtraído do lucro, para fazer face aos prejuízos de viagens futuras.

Os seguros em Portugal

Em Portugal começamos talvez a falar de seguros em 1293, pela mão do Rei Lavrador, D. Dinis, que estabeleceu os primeiros contratos de seguro, tendo como objetivo a ajuda ao comércio marítimo português, estabelecendo para tal um acordo com os mercadores, em que estes se comprometiam a efetuar um pagamento de prémio sobre as embarcações.

Este prémio era estabelecido consoante a dimensão da embarcação e o tráfego que realizava, e tinha como finalidade fazer face aos sinistros, por perdas de navios ou mercadorias.

Os seguros a atualidade

Na atualidade os seguros são realizados em todo o mundo. Podemos arriscar que muitos mesmo, são os que têm pelo menos um seguro, independentemente da sua forma ou conteúdo.

A atividade seguradora é uma área em que a sua margem de crescimento continua a ser enorme, devido a muitos fatores, desde logo a situação económica e financeira geradora de enorme incerteza que pode estimular o surgimento de novos produtos de proteção.

Há uma crescente necessidade das populações de manterem em segurança os seus bens, nomeadamente as suas casas, carros, saúde, etc, para no caso da ocorrência de infortúnios, poderem reaver ou minimizar os riscos a que esse bens estão sujeitos.