Sensatez deveria ditar subscrever mais seguros

Janeiro 28, 2013

seguros com sensatezSe os portugueses fossem razoavelmente zelosos dos seus bens e acreditassem mais que ter um seguro para proteger esses bens não é negligenciável, as seguradoras que exercem a sua atividade em Portugal estariam na iminência de virem a pagar indemnizações históricas pelo conjunto de prejuízos causados pelo mau tempo neste Inverno, mais especificamente dos danos do fim de semana anterior a este.

Seria assim, se praticamente todos os danos causados pelo temporal que se abateu sobre o continente, estivessem garantidos ao abrigo de apólices de seguro.

  • Os proprietários dos automóveis que foram esmagados pela queda de árvores e estruturas diversas, seriam ressarcidos pois acionariam a cobertura de fenómenos da natureza dos seus seguros automóveis.
  • Os agricultores veriam compensadas as mensalidades pagas para os seus seguros de colheitas e agora seriam indemnizados pelas suas perdas.
  • Todas as habitações afetadas que ruíram parcialmente ou que sofreram danos e com isso assistiram ao estrago de muitos bens das famílias que nelas habitam, não constituiriam uma tão grande dor de cabeça para os seus proprietários, que assim poderiam contar com o ressarcimento por aquilo que perderam dado o seguro multirriscos habitação contratado.
  • Também as empresas, que viram a sua produção afetada, não teriam que arcar com uma diminuição na rentabilidade, pois as seguradoras responderiam por isso ao abrigo do seguros multirriscos empresa.

Infelizmente, foram muito poucos os que puderam contar a história tal como a enunciamos acima. Sorte a das companhias de seguros, que não responderão por estes prejuízos, mas também azar, pois o negócio delas são os seguros e os portugueses não os contratam, não dividindo assim o risco que depois poderão ter de enfrentar sozinhos … como agora.

A maior parte das vítimas não tinha seguros, ou não tinha as coberturas apropriadas e necessárias para colmatar os males advindos do temporal.

A maioria, em vez de acionar os respetivos seguros, que não tinham, atiraram com as culpas a S. Pedro.

Se num período de desenvolvimento económico, estes acontecimentos seriam sempre trágicos, ainda mais graves se tornam com o difícil contexto económica em que nos encontramos.

Será ainda mais difícil para muitos, recuperarem dos prejuízos que o tempo lhes causou.

  • Vai ser assim agora com o temporal passado.
  • Já foi assim para habitantes da zona Oeste do país quando um tornado os fustigou no inverno de 2009.
  • Foi assim para os agricultores de Sabrosa quando o granizo lhes atingiu as culturas no último verão.
  • E também foi assim para quem vive em Silves e em Lagoa com tornado de setembro passado.

Estes acontecimentos nefastos estão a repetir-se mais regularmente e se fossemos todos bem mais sensatos, deveríamos estar já a garantir-nos da necessária proteção em termos de seguros, para poder enfrentar os novos incidentes que aí virão. Porque eles hão-se vir …

 

Principal dinamizadora da criação da Seguros Mais, detém formação superior em Engenharia que aplica nas áreas da consultoria e formação, não deixando de ser elemento ativo nas publicações e avaliações do site.

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