Sobre os seguros de responsabilidade civil profissional
Sobre os seguros de responsabilidade civil profissional, mais concretamente em relação aos que protegem a atividade executiva, li hoje um artigo no jornal OJE, que começava da seguinte maneira.
- Enfrentar uma reclamação e um eventual pedido de indemnização por atos ou omissões em contexto profissional é um risco cada vez mais acentuado pelos tempos de crise que invadem o país.
- Transferir esse risco para uma companhia de seguros é uma solução cada vez mais procurada pelas novas gerações de profissionais.
O primeiro parágrafo é praticamente uma tautologia. Ninguém o contesta.
A discordância está na segunda das afirmações, ou melhor, em relação à tendência que o artigo diz estar a formar-se na crescente procura por soluções de seguros de responsabilidade profissional.
Até porque ainda muito recentemente, um estudo da AEP dava conta que em grande medida, o empresário português nem conhece o seguro de responsabilidade civil para administradores.
Estaremos a falar da mesma realidade?
Ou a verdade estará no estudo da AEP, no que concerne à generalidade das empresas portuguesas que têm que sobreviver por elas mesmas, e depois existe uma outra verdade para as empresas de capitais públicos, ou mesmo não sendo públicas, multinacionais e outras, que gravitam à volta do centralismo de Lisboa e dele conseguem grossas fatias de dinheiro, que também por isso convém utilizar nalguma medida para acautelar ações judiciais e outros?
Vocês sabem do que eu estou a falar!
Otávio Machado, ex-treinador de futebol
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