O grupo que gere a Tranquilidade continua a ter lucros

Março 26, 2012

A ESFG, que gere o grupo Tranquilidade, manteve-se nos lucros durante 2011, com um resultado líquido de 121.4 milhões de euros, embora tal constitua menos um pouco mais de 15 milhões de euros de proveitos que no ano anterior.

Os impactos negativos do Banco BES, que como se sabe teve um prejuízo de 108.8 milhões de euros, foram neutralizados e até superados pelo programa de recompra de dívida, adquirida com desconto e que gerou mais-valias.

Outro fator que fez com que a Espírito Santo Financial Group – ESFG, permanecesse nos lucros, deveu-se aos contributos positivos da Espírito Santo Saúde – ESS e da própria Tranquilidade.

O grupo Tranquilidade registou um resultado líquido consolidado de 31 milhões de euros, e a Espírito Santo Saúde teve um lucro de 5 milhões de euros crescendo exponencialmente a partir do milhão e meio de lucros de 2010.

ESS interessada no negócio da saúde da CGD

Num encontro noticiado pelos media, onde tomaram lugar os responsáveis das áreas dos seguros e da saúde da ESFG, a presidente da ESS – Isabel Vaz, deu conta aos seus pares que a empresa está a a analisar com interesse o processo de venda do negócio de saúde da Caixa Geral de Depósitos – a Hospitais Privados de Portugal (HPP).

Para esse efeito, Isabel Vaz colocou a Espírito Santo Saúde a estudar parcerias, algumas delas internacionais, do foro financeiro ou mesmo da área da saúde.

Aumento de capital

A Espírito Santo Financial Group (ESFG), holding que controla o BES, a Tranquilidade e a Espírito Santo Saúde, vai aumentar o seu capital até Junho num valor entre 300 e 500 milhões de euros.

O aumento de capital servirá para atingir o rácio de 9% no indicador de solidez financeira Core Tier 1, exigido pela EBA – Autoridade Bancária Europeia.

No final do ano passado, o rácio do ESFG estava nos 8.3% contra os 7% do ano anterior.

Chegaremos aos 9% até 30 de Junho – é a convicção do presidente do BES, Ricardo Salgado, que refere também que ainda não existe um valor definitivo para o aumento de capital.

O presidente do BES continua convencido que o banco não irá precisar de recorrer à recapitalização do Estado português para reforçar os rácios que que terão que atingir 10% no Core Tier 1 até ao final de 2012.

ESFG entra no PSI-20

Esta semana, o ESFG toma o lugar do Banif no PSI-20, onde o BES se mantém.

O PSI-20 dá maior visibilidade, e os títulos cotados têm mais liquidez, e isso é positivo para a empresa e para o mercado, afirmou Ricardo Salgado, sublinhando que quem quiser pode diversificar mais os investimentos, com a área da saúde e dos seguros, ou optar por investir apenas no banco.

 

 

Somos um portal/blog de notícias sobre seguros e produtos financeiros em geral, que conta com a colaboração de um pequeno grupo de especialistas em seguros, que por força de se manterem constantemente bem informados sobre a actividade seguradora, partilham graciosamente essa informação.