Ano de 2011 foi fabuloso para seguros no Brasil

Janeiro 5, 2012
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Seguros no Brasil 2011Embora os últimos anos tenham todos eles sido bastante frutuosos em termos da atividade seguradora. A última década tem sido bastante favorável para o mercado de seguros. Mas, nenhum ano foi melhor do que 2011. A opinião é compartilhada pelas principais líderes do setor segurador, que não encobrem o otimismo quanto à manutenção da tendência de prosperidade para 2012, pese a crise econômica da Europa e da América do Norte.

Pode ser que até o setor segurador no Brasil venha a ter no próximo ano um desempenho mais espetacular que em 2012.

Segundo Jorge Hilário Gouvêa Vieira, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, a poupança constituída pelo mercado de seguros, previdência aberta e capitalização já soma mais de R$ 444 bilhões, o correspondente a 11 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o que realça ilustra bem a importância desses segmentos no contexto da economia brasileira.

Contudo, Jorge Hilário Gouvêa Vieira lastima a falta de reconhecimento da sociedade, dos Poderes Executivo e Legislativo, e dos formadores de opinião em geral.

Otimista também está o presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, para quem 2011 “vai ficar na lembrança de todos”.

Na visão dele, há muito espaço a ser ocupado, até porque “nossa penetração no PIB ainda é muito pequena”. Marco Antonio Rossi disse ainda que há muito o que comemorar. “A regulamentação do microsseguro e ações tais como o projeto levado pela CNSeg a comunidade do Santa Marta, no Rio, são alguns dos motivos para comemoração”, frisou o executivo, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência.

Já o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Garfinkel, afirmou que a maior prova do bom momento do mercado é que praticamente todas as carteiras apresentaram, este ano, um ritmo acentuado de crescimento.

Na área de seguros patrimoniais, ligada à Fenseg, o desempenho mais discreto curiosamente foi apurado na carteira mais conhecida, a de automóveis, que cresceu “apenas” 6,5%. “Registramos incremento de 16% nos seguros patrimoniais; 53% na cobertura para os riscos financeiros; 19% no ramo de transportes; e 22,5% nas responsabilidades gerais. Foi um excelente ano”, comemorou Jayme Garfinkel, que é também presidente da Porto Seguro.

Na área de saúde, o combustível para o crescimento da receita apurada foi a soma de mais empregos e maior renda. “Este ano foi o mais importante para o segmento de saúde suplementar. Tivemos muitas mudanças na legislação e o número de vidas cobertas cresceu 10%. Acreditamos que os reflexos positivos causados por essa questão da renda e do emprego permanecerão em 2012”, observou o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Márcio Coriolano.

Segundo o presidente da FenaSaúde, a única preocupação do setor de seguros é a chamada inflação médica, que tem forte influência nos custos da saúde suplementar. Para Márcio Coriolano, controlar essa questão é o grande desafio do setor.

Na capitalização, nem mesmo a crise internacional será capaz de reduzir a velocidade de crescimento.

De acordo com Paulo Caffarelli, o presidente da Federação Nacional de Capitalização – Fenacap, esse segmento cresceu 15 por cento em 2011 e repetirá esse desempenho em 2012.

Faturamos R$ 13,5 bilhões e devolvemos para a sociedade R$ 11 bilhões na forma de sorteios e resgates. Foram distribuídas em 2011 cerca de 300 mil premiações. Hoje, 40 milhões de brasileiros possuem títulos de capitalização.

 

Com formação em Marketing e em Pubicidade, faz parte do núcleo de fundadores do portal Seguros Mais.